quarta-feira, 23 de abril de 2008

Compressão dos arquivos RAW da Nikon

Os últimos modelos da Nikon (D2 e D200 em diante) apresentam a possibilidade de comprimir os arquivos em raw. Qual a vantagem e o que se perde com isso?

A D1 apresentava os arquivos somente na forma não-comprimida, enquanto boa parte das outras câmeras (D40 a D80) só ofereciam a versão comprimida. Tanto a D2 como a D200 passaram a oferecer ambas opções, enquanto que a D3 e a D300 apresentam uma compressão sem perda.

A principal diferença é o tamanho final do arquivo. O arquivo comprimido tem entre 45 e 60% do tamanho do original, enquanto que a compressão sem perda produz um arquivo que tem entre 60 e 80% do maior. Já o arquivo sem compressão na D300 chega perto dos 20mb. Esse espaço economizado significa muito para quem produz muitas imagens.

Para dificultar ainda mais a escolha, os novos modelos podem gravar em 12 ou 14 bits. Na primeira opção, são gerados 4096 valores por canal que, quando comprimidos, passam a ser apenas 689. Já na opção de 14 bits, os 16384 valores registrados são transformados em "apenas" 2753 quando comprimidos. Se comparados aos 256 níveis das imagens em 8 bits, ainda significam muita coisa.

A boa notícia é que a compressão se dá apenas nos realces (altas luzes) e como a visão humana não distingue valores claros tão bem como distingue valores escuros, não há muita necessidade em manter tamanha precisão nas altas luzes. Porém, se você precisar recuperar informação nesse extremo do histograma, fica a sugestão para trabalhar com arquivos raw não comprimidos para ter mais informação.

Nenhum comentário:

Free Blog Counter