sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A evolução das câmeras

Depois de reler, pensei que talvez o subtítulo pudesse algo como "a importância do fotógrafo" ou algo parecido...

Em um dos sites que leio com freqüência, seu autor comentou que saiu para um workshop com todo seu equipamento de primeira linha e uma câmera Canon G10 que ele estava testando. Pela facilidade (ela estava em dos bolsos do colete), ele acabou fazendo várias fotos com ela. Algumas na mesma posição que sua Hasselblad de 39mp. Para sua surpresa, ao visualizar as imagens no laptop à noite no Lightroom, ele não conseguia diferenciar uma da outra, mesmo em valores elevados de zoom. Pensou que pudesse ser efeito retardado de alguns cigarros que havia fumado lá nos anos sessenta.

De volta ao estúdio, produziu várias ampliações de 13x19" (algo como 33x48cm) das duas câmeras e convidou sete amigos fotógrafos para conferir. Estes tinham mais de duzentos anos somados de experiência em fotografia e impressão. Pediu que separassem as ampliações em duas pilhas, cada uma correspondendo a uma câmera. O resultado foi apenas um pouco melhor do que a probabilidade indicaria: 60% de acerto.

A G10, uma câmera comum de US$ 500 é capaz de rivalizar com uma Hasselblad de 40 mil dólares em determinadas situações e até certo tamanho. Claro que ela não vai substituir as câmeras de primeira linha, mas a evolução é fantástica.

A lição que fica é que com os equipamentos que estão aí podemos produzir resultados incríveis, talvez inimagináveis até alguns anos atrás, e sem desembolsar fortunas. Basta verificar os últimos lançamentos Canon e Nikon. Os extremos estão bem mais próximos. A diferença segue sendo quem opera todo esse aparato. Afinal, se o equipamento mais simples é capaz de produzir um resultado muito bom, a diferença de resultado cada vez mais está no fotógrafo. Infelizmente esse detalhe não atinge o mercado, mas vou parar por aqui, pois isso geraria um post muito mais longo.

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