quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Outono nos EUA




Entre meados de setembro e começo de novembro ocorre o espetáculo das árvores mudando de cor nos Estados Unidos. Basicamente ocorre em boa parte do território, mas é no nordeste americano que estão os melhores pontos. Existem sites específicos que colocam notícias diariamente informando como está ocorrendo essa mudança. Começa mais cedo no norte e vem descendo. Milhares de pessoas se dirigem a esses estados nos finais de semana e tudo fica lotado. Infelizemente, esse foi um ano atípico. Temperaturas elevadas para essa época do ano deixaram as árvores um pouco "confusas" e, enquanto algumas já perderam as folhas, outras ainda estão verdes.
Originalmente iríamos visitar apenas o Harriman State Park, uma área verde perto de Nova York e de fácil acesso. Subimos pela Palisades Parkway, uma estrada cênica ao lado do Hudson. Antes do Harriman, visitamos o Bear Mountain Park que estava lotado. Uma bela vista do rio e uma estrada cercada de árvores. O grande problema dessas estradas é que elas tem apenas alguns refúgios. Parar fora deles significa multa na certa. Os policiais aparecem como que por mágica. Por esse motivo, algumas vistas deixaram de ser fotografadas.
No Harriman, seguimos pela Seven Lakes Drive, uma estrada que passa por sete lagos. Lindas vistas, mas talvez apenas no próximo final de semana é que as árvores atinjam seu pico.
No dia seguinte seguimos para Catskills, uma grande área de preservação mais ao norte, considerado um dos melhores pontos para esse tipo de avistagem. A primeira foto é dessa região. Ao passear por ali, acabamos fotografando também duas pontes cobertas, algo comum naquela região e que foi mostrado no belo filme Pontes de Madison.
Já na direção de Nova York, deixamos a estrada principal (alguém duvida que essa seria nossa opção?) e passamos por New Paltz, que são as duas últimas imagens. Subimos por estradas secundárias. Nosso objetivo era a torre da última foto, na parte superior da imagem. Ela faz parte da área de um hotel, mas para chegar lá, só estando hospedado. Claro que o mesmo estava lotado, mesmo com diárias custando algumas centenas de dólares. Daquela torre se tem uma bela vista da região. Ao longo da estrada pudemos notar que as pessoas estacionam no início das trilhas e passam o dia caminhando por aquelas matas.
A rodovia que leva à Nova York estava completamente parada, o que fez com que chegássemos ao hotel pelas nossas estradas alternativas. O grande barato foi viajar esses mil quilômetros como se estivesse no RS, graças ao gps de bordo. A "Maria" (carinhoso nome que demos à voz da portuguesa que nos orientava, já que a versão brasileira é feita por uma carioca que chia mais do chaleira esquentando água pro mate) nos guiou direitinho por todas aquelas estradas. Viajar no exterior com isso é uma grande barbada. Além das estradas, mostrou direitinho o posto de combustível mais próximo quando o tanque já estava quase seco e todos os pontos de interesse pelo caminho.
PS: ao ver o post publicado, não tive como lembrar de uma das palestras da feira que eu assisti. O espaço de cor da internet (sRGB) é muito limitado e acabou com as cores das imagens. Na minha tela elas estão bem melhores. Deve ser por isso que o Jeff (Jeff Schewe do site Photoshop News) diz que o "s" antes do RGB refere-se à "stupid".

Um comentário:

Anônimo disse...

Não pude deixar de dizer para aqueles que pensam em ir a NY: não existe dizer "vou tirar férias em New York". Essa cidade nunca dorme, nem descansa... Muito menos a gente... a cabeça pode até voltar zerada (será? com tanta informação à nossa disposição), mas o corpo volta acabado... são léguas e léguas em grandes avenidas... e muitas outras como toupeiras, entrando e saindo dos buracos de metrô. Mas... tudo é inesquecível, e os planos de sempre voltar (e achar que vamos conseguir visitar tudo o que queremos da próxima vez - doce ilusão)...

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