Dias atrás, um amigo meu mandou um mail pro nosso grupo de discussão comentando que tinha lido no site do Ken Rockwell que ele havia abandonado o tripé e que não tem por que fotografar em f11 ou f16 no formato digital.
Retruquei na hora, afinal os exemplos que ele usava na tese eram muito fracos e quem conhece o Ken Rockwell sabe que ele adora uma publicidade acima de tudo.
Quem leu meu post há uns dois meses, sabe que eu sou a favor de deixar o tripé em casa em determinadas situções (longas e exaustivas caminhadas), desde que com uma câmera que consiga captar em alto ISO e uma lente com redução de vibração.
Na semana passada voltei à fazenda na qual estou fazendo um material e, pelo pouco tempo que tive, trabalhei quase que todo o tempo sem tripé. Minha lente tem VR (redução de vibração da Nikon que garante 4 pontos a mais)e fotografei durante o dia em campo aberto.
Ao descarregar as imagens, vi que uma em cada duas estava tremida e foi direto pro lixo, mesmo fotografando com lentes pequenas em 1/80 com o VR ativo. Eram situações de rebanho passando de um lado para o outro. Com a câmera na mão, não me preocupei muito e paguei por isso.
Resumo da ópera: você pode até fotografar sem tripé, mas tem que estar concentrado nisso. Braços firmes e uma boa lente podem garantir um bom resultado. Caso contrário, leve o tripé. Você não vai se arrepender.